terça-feira, 12 de julho de 2011

Até quando?


 
 Ainda me encontro na minha cama vazia repleta de pensamentos, tomado pela tua ausência e pelo meu silêncio impotente que em vão te grita e busca em meio a várias outras falas escrever o que tanto quer ler.

Busquei como uma criança na destreza lúdica da minha juventude a maneira certa de te querer, mesmo sabendo que jamais a teria em meus braços, mesmo sabendo que não seriam meus os teus braços.
Lembro da vez que partiu levando contigo todo e tudo aquilo que me deixava ver o quão feliz eu era, arrancaras por tão pouco meus sonhos de te fazer sentir mais que já não me importo com o que tenho - se tenho.

Hoje sentei no velho sofá que confortava teu cansaço e por um instante desejei que não soubesse o quanto eu queimava ardentemente por você, o quanto me tinha em tuas mãos.
Eu “sinto” muito te amar...
Sou errante e te peço paciência, ainda não encontrei o melhor em mim pra dizer que estou aprendendo.

Por favor, me diga por onde anda. Não vê que estou sofrendo?
Sei do quanto sou pequeno, mas não pode me dizer que não estou tentando.
Sinto-me apenas carne satisfazendo teu ser, alimentando teus anseios, acolhendo teu corpo, sendo apenas teu, nada além.

Ainda não tenho o que busco e tão pouco sei do que quero.
Talvez eu nunca saiba, quem sabe?
Assim caminho por moldes pífios nivelando meus sonhos com aquilo que não tenho, mas que jamais deixei de amar - por enquanto.

sábado, 9 de julho de 2011

Ao toque de uma lembrança


Ao tempo de um inverno meu anseio hiberna, protelando passos e tornando o meu coração letárgico frente à minha bela, minha tão e sonhada minha.
Os sonhos pareciam tão à frente, tão ali...
Queria saber para onde voaram
Queria saber para onde se foram meus pés descalços
Notória é a velha mortalha cinza e com cheiro de guardado
A brisa toca o barulho da minha vontade corroendo minhas oportunidades sem ao menos ter a sensação do feito. Pobre sentimento alheio feito pela vontade dos outros.
Espero ter tempo de me ver passar por ae enquanto a poeira se acumula em meus ombros.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pequena

te amo a cada dia...dia após dia...sem medida, sem mentira.
és o que almejo, meu fogo e meu tormento.
alegria e fantasia, és o que tanto queria.
guardo por ti o carisma, a paixão enfurecida, ardente.
deixo pra ti o que por tempos juntei e tornei maior
algo que jamais imaginei entregar,
algo que jamais sonhei em pensar,
algo que para muitos se chama amor, mas que prefiro chamar de minha...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Até quando?


Ainda me encontro na minha cama vazia repleta de pensamentos, tomado pela tua ausência e pelo meu silêncio impotente que em vão te grita e busca em meio a várias outras falas escrever o que tanto quer ler.

Busquei como uma criança na destreza lúdica da minha juventude a maneira certa de te querer, mesmo sabendo que jamais a teria em meus braços, mesmo sabendo que não seriam meus os teus braços.
Lembro da vez que partiu levando contigo todo e tudo aquilo que me deixava ver o quão feliz eu era, arrancaras por tão pouco meus sonhos de te fazer sentir mais que já não me importo com o que tenho - se tenho.

Hoje sentei no velho sofá que confortava teu cansaço e por um instante desejei que não soubesse o quanto eu queimava ardentemente por você, o quanto me tem nas mãos.
Eu “sinto” muito te amar...
Sou errante e te peço paciência, ainda não encontrei o melhor em mim pra dizer que estou aprendendo.

Por favor, me diga por onde anda. Não vê que estou sofrendo?
Sei do quanto sou pequeno, mas não pode me dizer que não estou tentando.
Sinto-me apenas carne satisfazendo teu ser, alimentando teus anseios, acolhendo teu corpo, sendo apenas teu, nada além.

Ainda não tenho o que busco e tão pouco sei do que quero.
Talvez eu nunca saiba, quem sabe?
Assim caminho por moldes pífios nivelando meus sonhos com aquilo que não tenho, mas que jamais deixei de amar - por enquanto.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O encontro


Me espero, com um passo desconcertante e meus braços entreabertos ainda me espero, destilando serenamente o passado com a lembrança jovial estampada nas minhas fotos de gaveta - me quero - feito o mar a lua, anseio aquilo que me inspira pelo tão vago e vasto meu que de tão teu perdi, como inocência de criança que passa e cresce em meios aos nossos heróis – fingi - na mais linda e lúdica peça teatral da vida, o amor, que por um mero fim jamais lembrou.
Assim e enfim - me encontrei - depois de tanto, depois de nada, me achei, talvez naquilo que jamais tive em mim, mas que sempre me fez sentir o que tanto almejei ser, teu.